Era uma vez um menino triste, magro e barrigudinho, do sertão de pernambuco. Na soalheira danada de meio-dia, ele estava sentado na poeira do caminho, imaginando bobagem, quando passou um gordo vigário a cavalo:
- Você aí, menino, para onde vai essa estrada?
- Ela não vai não: nós é que vamos nela.
Engraçadinho duma figa! Como você se chama?
- Eu não me chamo não, os outros é que me chamam de Zé.
Paulo Mendes Campos
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terça-feira, 16 de setembro de 2008
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